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Quanto vale vencer a Copa do Mundo 2022?

Você sabia que os vencedores da Copa do Mundo 2022 recebem muito mais além da taça e medalhas? Confira aqui os valores dos prêmios!

Veja a bolada que recebe os vencedores da Copa
Veja a bolada que recebe os vencedores da Copa

Muito dinheiro para os prêmios

A FIFA aumentou nesta edição a quantia a ser destinada aos vitoriosos

Neste ano, no Catar, a Federação Internacional de Futebol (FIFA) pagará uma verdadeira fortuna para os vencedores da Copa. Um total equivalente mais de 2,3 bilhões de reais (valores convertidos de dólares americanos, pela atual cotação). O prêmio será pago a todas as 32 seleções, representando todos os continentes, que participaram da competição mundial de futebol masculino já na sua vigésima segunda edição.

Tendo se iniciado há distantes 92 anos, no Uruguai (1930), é a primeira copa realizada em um país árabe, do Oriente Médio, segunda no continente asiático. Isso mesmo! As seleções que forem derrotadas e distantes das melhores colocações também voltarão para casa com uma boa quantia em dinheiro, embora bem menor que as primeiras colocadas, evidentemente.

A soma dos valores de todas as premiações representa um montante 10,5% maior que a de quatro anos antes, no mundial da Rússia, quando a Seleção Francesa se sagrou bicampeã, tendo a da Croácia como vice-campeã e a da Bélgica no terceiro lugar. A tendência é que em 2026 se pague ainda mais. Naquela ocasião (Rússia, 2018) o primeiro lugar ficou com 38 milhões de dólares.

O aumento segue a tendência de valorização da premiação, aplicada há 40 anos, desde 1982, no mundial da Espanha, quando a tricampeã, Seleção da Itália, ganhou 2 milhões de dólares, o que equivaleria a cerca de 6 milhões atualmente, considerando a inflação do período.

Diferentes países

Nas edições seguintes: No México em 1986, a Seleção da Argentina, bicampeã, ganhou 2,8 milhões de dólares; Na Itália em 1990, a Seleção da então Alemanha Ocidental, sagrada tricampeã, levou para casa 3,5 milhões de dólares; Nos Estados Unidos em 1994, a Seleção Brasileira saiu tetracampeã e recebeu 4 milhões de dólares.

Na França em 1998, a Seleção Francesa ganhou em casa o primeiro campeonato e ficou com a quantia de 6 milhões de dólares. Chegando ao século XXI, em 2002, na Copa conjunta entre o Japão e a Coreia do Sul, quando o Brasil obteve o histórico pentacampeonato, a nossa Seleção trouxe 8 milhões de dólares para casa, equivalente a atuais 13 milhões de dólares.

Após esta última, seleções e confederações de futebol se uniram e solicitaram à FIFA maiores aumentos na premiação, de modo a refletir um pouco a arrecadação da entidade com os megaeventos, de alta popularidade em muitos países e em geral muito lucrativos. Em 2006, por sua vez, no mundial da Alemanha, a tetracampeã Itália faturou 20 milhões de dólares, mais que o dobro, quase 30 milhões de dólares em valores atuais.

Na primeira Copa realizada em solo africano, na África do Sul em 2010, a Espanha, que garantiu a primeira taça de campeã, ganhou 30 milhões de dólares e em 2014, na Copa do Brasil, a Seleção Alemã ficou com 35 milhões de dólares com o tetracampeonato. No dia 18 de dezembro conheceremos quem levará a taça e a maior fatia do dinheiro destinado para a edição de 2022!

Até quem não ganha na Copa também fatura alto

Segue que, os valores para esta competição, conforme definidos pela FIFA:

A primeira colocada, campeã, além da bela taça dourada, receberá cerca de 225 milhões de reais (42 milhões de dólares). A segunda colocada, vice-campeã, receberá cerca de 160 milhões de reais (30 milhões de dólares). A terceira colocada, 144 milhões de reais (27 milhões de dólares). A quarta colocada, 133 milhões de reais (25 milhões de dólares). As que terminaram nas quartas de final receberão 90 milhões de reais (17 milhões de dólares).

Terminaram nas oitavas de final, 70 milhões de reais (13 milhões de dólares). E as que ficaram para trás na fase de grupos, 48 milhões de reais (9 milhões de dólares). Para a campeã, vice-campeã e terceira Seleções colocadas. Dividindo pelo número de jogadores convocados para o campeonato, que é de 26, cada um ganharia as quantias de 8,65 milhões de reais.

A quantia equivale (1,60 milhão de dólares), 6,15 milhões de reais (1,16 milhão de dólares) e 5,5 milhões de reais (1,04 milhão de dólares), respectivamente. Inegavelmente é uma grande somatória. Contudo vale ressaltar que esses prêmios são individuais e não é dividido com os torcedores. Então vencendo ou perdendo a copa os jogadores não predem nada em suas vidas financeiras.

Arrecadação bem maior que os prêmios

A FIFA estima a arrecadação do evento também em bilhões de dólares

Mesmo sendo os valores das premiações os maiores da história do mundial de futebol masculino, a arrecadação prevista com o megaevento será ainda maior. A FIFA estima lucrar mais de 6,5 bilhões de dólares, aproximadamente mais de 34 bilhões de reais, valor superior ao Produto Interno Brutos (PIB).

Soma da produção de riqueza em um ano, de alguns países do mundo. Como Libéria, Burundi e Lesoto, alguns países da África, e próximo de Mônaco, microestado europeu. Certamente de muitas das cidades e até de alguns estados do Brasil! Esse será também um recorde histórico, superando os 5,4 bilhões da edição anterior, no ano de 2018, realizada na Rússia.

Com isso, o valor arrecadado é cerca de 3 vezes o que será pago nas premiações. Todo esse dinheiro é conseguido com os ingressos, camarotes, direitos de transmissão de imagens para todo o mundo e patrocínios de grandes marcas mundiais. No período como um todo, entre as duas Copas, a FIFA registrou lucro também na faixa dos bilhões.

De acordo com declaração do atual dirigente da entidade, o ítalo-suíço Gianni Infantino. Isso prova que muitas empresas continuam a acreditar na FIFA e no evento, e que quem previu fracasso errou. Acreditando que limparam a imagem, que foi abalada por escândalos recentes.

Por meio de relatório lançado, também foi publicamente informado que todos os pacotes de patrocínio, envolvendo todos os continentes, foram comercializados. Em suma, mais um grande sucesso para o histórico da organização e do esporte. Inegavelmente é um momento de distração e gasto de dinheiro de forma inconsequente por parte de torcedores.